Everton agudiza momento de forma dos Canaries; Leicester City cai no KC
Stadium, perante uns Tigers que fazem
história; Arsenal sai de Hillsborough goleado; Carlos Carvalhal volta a receber
enorme boost de prestígio e crédito;
Lucas João manda mensagem a Fernando Santos; Continua o caos no Chelsea; Blues eliminados nas grandes
penalidades, com Hazard a desperdiçar a decisiva grande penalidade.
Terça-feira:
Everton
1-1 (4-3 pen) Norwich City (Osman 68’ | Bassong 51’)
Hull City
0-0 (1-1 aet e 5-4 pen) Leicester City (Abel Hernández 106’ | Mahrez 100’)
Sheffield
Wednesday 3-0 Arsenal (Ross Wallace 27’, Lucas João 40’ e Sam Hutchinson 51’)
Stoke
City 1-1 (5-4 pen) Chelsea (Walters 52’ | Rémy 90’+1)
Quarta-feira:
Liverpool
– Bournemouth (19h45)
Manchester
City – Crystal Palace (19h45)
Southampton
– Aston Villa
(19h45)
Manchester
United – Middlesbrough (20h00)
Em
Goodison Park, os Toffees
necessitaram das grandes penalidades para empurrar para fora da prova os Canaries, que estão, decididamente, a
passar por um péssimo momento – e perante o calendário que se avizinha, a toada
dever-se-á manter para os lados de Carrow Road. Quer Roberto Martínez quer Alex
Neil, procederam a poucas mexidas no XI habitual e mais forte, mas nada de
radical, de parte a parte. O Norwich foi superior, em largos momentos de jogo, mas volta a sair pela porta dos fundos ao mais alto nível. Facto histórico: nos últimos 27 anos, é apenas a 2ª vez que o Everton atinge os
quartos-final da Taça da Liga Inglesa.
Surpresa no KC Stadium, com o favorito
Leicester City a ficar pelo caminho. Os Foxes, num estrondoso momento de forma,
tiveram pela frente um fatigante e complicado jogo perante os Tigers do Championship, só cedendo na lotaria
das grandes penalidades. Ranieri procedeu a 10 alterações no XI habitual, e a
equipa, naturalmente, ressentiu-se de tanta mexida. Mahrez, vindo do banco, foi
o responsável por colocar os Foxes em
vantagem no marcador, mas foi também o argelino quem desperdiçou a sua grande
penalidade na lotaria. Abel Hernández, um dos jokers de Steve Bruce, veio do banco para empatar a contenda e obrigar
o Leicester City às grandes penalidades, onde acabariam por ceder. Facto
histórico: 1ª vez na história do Hull
City que os Tigers atingem os
quartos-final da prova.
Fantástico, Carlos Carvalhal. Estrondoso
resultado dos Owls – regressam aos
quartos-final da Taça da Liga Inglesa 13 anos depois – perante o colosso,
Arsenal. Uma goleada impensável, que só vem oferecer um enorme boost de prestígio e crédito para Carlos
Carvalhal em terras de Sua Majestade. Depois
de gelar St. James’ Park, o Sheffield Wednesday voltou a revestir-se de
tomba-gigantes. Wenger procedeu a 9 alterações na equipa que derrotou o Everton
na última jornada da Premier League, e teve azar, já que, ainda nem o relógio
estava nos 19’, e já Oxlade-Chamberlain e Walcott estavam fora do terreno, por
lesão. Mas as mexidas não são desculpa para os Gunners, que apresentaram um XI fortíssimo, claramente superior ao
dos Owls. O ‘português’, Lucas João,
facturou e mandou um aviso a Fernando Santos. Hillsborough em apoteose, merecida. O Wednesday não foi nenhum ‘patinho
feio’, não perde há 9 jogos e apesar de ter terminado com 29% de posse de bola,
é com justiça que segue em frente. Facto histórico: desde Fevereiro de 1959
que o Arsenal não perdia perante um adversário de um escalão inferior, por 3 golos
de diferença.
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Continua o caótico início de época do
Chelsea. Mais uma derrota, esta nas
grandes penalidades, que afastam os Blues
da Taça da Liga Inglesa. O adversário era forte, o recinto (Britannia) impunha
respeito, mas José Mourinho não deu azo a poupanças e apostou num XI
fortíssimo, o melhor disponível. Os Blues
foram superiores, controlaram o primeiro tempo, mas foram os Potters, num golaço de Walters, quem
inauguraram o marcador. Já em período de compensação, num canto, Rémy empatou
de forma dramática para os Blues. E,
1 minuto depois, Bardsley recebia ordem de expulsão, o que permitiu ao Chelsea
encarar o prolongamento com mais uma unidade em campo. Mas nem mesmo em superioridade numérica o Chelsea conseguiu passar para
a frente do marcador, apesar de encostar o Stoke City às cordas. Nas
grandes penalidades, Butland defendeu o último penalti (de Hazard), o que
permitiu ao Stoke City avançar para os quartos-final. Facto curioso: nunca o Chelsea venceu, sob o comando de
José Mourinho, uma lotaria das grandes penalidades – em 5 tentativas.
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