Chelsea volta a ir ao tapete, estando agora
somente a 1 ponto de entrar no espaço aéreo do Championship; Leicester – o 5º
melhor ataque das Big-5 – recupera o trono e a palavra sensação/surpresa, deixa
de fazer sentido no King Power Stadium; Vardy-Mahrez-Kanté, a fórmula mágica
dos Foxes.
Norwich
City 1-1 Everton (Hoolahan
47’ | Lukaku 15’)
Crystal
Palace 1-0 Southampton (Cabaye 38’)
Manchester
City 2-1 Swansea (Bony 26’ e Yaya Touré 90’+2 | Gomis 90’)
Sunderland
0-1 Watford (Ighalo
4’)
West Ham
0-0 Stoke City
Bournemouth
2-1 Manchester United (Stanislas 2’ e Joshua King 54’ | Fellaini 24’)
Aston
Villa 0-2 Arsenal (Giroud 8’ pen
e Ramsey 38’)
Liverpool
2-2 West Bromwich Albion (Henderson 21’ e Origi 90’+6 | Craig Dawson 30’ e
Jonas Olsson 73’)
Tottenham 1-2 Newcastle
(Dier 39’ | Mitrović 74’ e
Ayoze Pérez 90’+3)
Segunda-feira:
Leicester City 2-1 Chelsea
(Vardy 34’ e Mahrez 48’ | Rémy 77’)
O trono regressou a Leicester.
Acabou por ser curtíssima a ‘exposição’ no Emirates. Estes Foxes estão, e vão, lutar pelo top-4. Título? Como anda tudo louco,
já nem digo nada. Mas passado 4 meses – quase a meio da época – e com o
conjunto de Ranieri a manter esta fantástica regularidade e, não menos
importante, performances convincentes, sólidas, sem mácula, parece que o rótulo
de sensação/surpresa, deixa de fazer sentido no King Power Stadium. Mérito total para Ranieri, que aperfeiçoou uma
química inventada por Nigel Pearson. Um pedigree
moldado, criteriosamente. Sem esquecer a boa dose demoníaca que Mahrez e Vardy
sofreram, à qual se poderá juntar um ingrediente vital: N’Golo Kanté.
Assombroso jogo do ‘pequenino’ francês. Um mix de Makelele – pelo espírito bombeiro – com Matuidi – pela
intensidade e papa-quilómetros. Fantástico médio, que já merecia uma chamada
por parte de Deschamps.
Em
relação à partida, bem melhor o Leicester no primeiro tempo. Aliás, podemos
considerar que o Chelsea só ‘apareceu’ em campo após o intervalo. A lesão de
Hazard (31’) também contribuiu para este apagão dos Blues. Num filme N vezes visto esta época, Mahrez assistiu Vardy,
que não perdoou, num remate de primeira. Logo a abrir o segundo tempo, toda a
classe de Mahrez – fez o que quis de Azpilicueta – a fazer a diferença. A perder por 2-0, Mourinho mete a carne
toda no assador – passou a jogar com 3 defesas – e o volume ofensivo do Chelsea
começou a notar-se. Mas esta era uma ‘praia’ perfeita para os Foxes: contenção; bloco recuado; rápidas
transições ofensivas. Os Blues,
por Rémy, ainda conseguiram reduzir, mas não deu para mais, e aqui houve mérito
de Ranieri, ao colocar em campo Inler (81’), que veio acalmar e fortalecer o
miolo dos Foxes, uns autênticos ‘camaleões’
tácticos. Com este resultado, o Chelsea está somente a 1 ponto de entrar no
espaço aéreo do Championship. Já o Leicester, líder isolado, com toda a
justiça. Factos curiosos: Vardy e Mahrez, juntos, esta época, somam já 26
golos, mais, por exemplo, do que 82,7% de todas as equipas das Big-5; são já 9
derrotas do Chelsea em 16 jogos na liga, as mesmas no combinado das épocas de
2013/2014 e 2014/2015 – em 76 jogos; há precisamente 1 ano, o Chelsea estava em
1º e o Leicester em último; a última vez
(1978/1979) que o Chelsea perdeu 9 ou mais jogos nas primeiras 16 jornadas,
desceu de divisão; Leicester (34) é o 5º melhor ataque das Big-5, só atrás de
Dortmund (46), Bayern Munique (45), PSG (45) e Barcelona (36).
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