O Sporting soube desmontar com velocidade e profundidade o esquema defensivo preparado pelo Moreirense e construiu uma vitória que permitiu ainda gerir os índices físicos dos seus jogadores tendo em conta o jogo com o Braga, para a Taça de Portugal na quarta-feira. Gelson Martins, Aquilani e Slimani foram os autores do golos que carimbaram novo triunfo. Rafael Martins quebrou a sequência de jogos dos leões sem sofrer golos.
SPORTING 3-1 MOREIRENSE (Gelson Martins 29', Aquilani 26' e Slimani 56' | Rafael Martins pen. 79')
Jorge Jesus: Havia a curiosidade de saber como o treinador leonino ia gerir o jogo, tendo em conta a partida de quinta-feira (em que o Sporting se apresentou na máxima força e estava obrigado a vencer) e o que se avizinha, em Braga, para a Taça de Portugal, na próxima quarta-feira. O técnico leonino mexeu e de que maneira. Ao todo foram seis as alterações na equipa face ao encontro com os turcos, com maior enfase na defesa: só Naldo manteve a titularidade. E apesar de algumas dificuldades iniciais, a verdade é que os leões cumpriram e chegaram ao intervalo com uma vantagem de dois golos, que foi gerida pelo treinador leonino no segundo período. Com o 3-0 e a vitória no bolso, Jorge Jesus fez descansar Adrién e Guterrez, dois dos "imprescindíveis" com mais minutos nas pernas.

O Sporting construiu uma vitória tranquila, frente a um Moreirense bem organizado, e que permitiu a Jorge Jesus não só dar sequência aos bons resultados no campeonato, como fazer descansar alguns jogadores tendo em conta o compromisso para a Taça de Portugal diante o Braga, na próxima quarta-feira.
Foi um Sporting de cara lavada o que se apresentou de início, em Alvalade, frente ao Moreirense. Nada menos que seis alterações face ao jogo com o Besiktas, para a Liga Europa, com maior rotatividade na defesa - Esgaio, Ewerton e Jonathan Silva não jogaram na passada quinta-feira - também a pensar no encontro com o Braga para a Taça de Portugal. Gelson Martins, Aquilani e Gutierrez foram outras apostas para o arranque da partida.
Foi um Sporting de cara lavada o que se apresentou de início, em Alvalade, frente ao Moreirense. Nada menos que seis alterações face ao jogo com o Besiktas, para a Liga Europa, com maior rotatividade na defesa - Esgaio, Ewerton e Jonathan Silva não jogaram na passada quinta-feira - também a pensar no encontro com o Braga para a Taça de Portugal. Gelson Martins, Aquilani e Gutierrez foram outras apostas para o arranque da partida.
E a verdade é que o Sporting se empenhou por tentar desmontar a boa organização defensiva do Moreirense - com os seus blocos próximos e pressão logo na zona de construção de jogo leonino quando os jogadores ainda estavam de costas para a baliza - e para isso apostou na velocidade e na profundidade do seu jogo, no entanto, vários passes errados e algumas más decisões perturbavam a melhor construção de jogo do líder do campeonato. O golo de Gelson Martins acabou por surgir na sequência de uma jogada de laboratório, por intermédio de um livre apontado por Bryan Ruiz. O internacional sub-21 surgiu livre de marcação dentro da área e acabou por desfeitear Stefanovic.
O golo tranquilizou o Sporting e reduziu a intensidade do conjunto de Moreira de Cónegos. E oito minutos depois, Adrién rompeu entre a defesa e descobriu Aquilani, que deixou o Sporting com uma vantagem confortável de dois golos ao intervalo e um sentimento de alívio para Jorge Jesus que podia gerir o segundo tempo com a Taça de Portugal no horizonte.
No segundo tempo como se esperava o ritmo baixou e sobretudo após o 3-0 (Slimani na recarga de grande penalidade que o próprio desperdiçou), ainda antes do quarto de hora, tudo ficou definitivamente resolvido para os leões. O Sporting limitou-se a gerir a vantagem e a carga física dos seus jogadores: Aquilani saiu para entrar João Mário, Adrién para dar lugar a William Carvalho e Téo Gutierrez para fazer jogar Matheus Pereira.
Não se pense, todavia, que o Moreirense se desligou do jogo. Sobretudo por José Gomes e Rafael Martins, os cónegos não se escusaram por uma ou duas vezes a testar os reflexos de Rui Patrício. Rafael Martins acabou mesmo por marcar de grande penalidade, poucos minutos antes de ver o guarda-redes leonino negar-lhe a possibilidade do segundo. Nos últimos dez minutos o jogo parecia espevitado mas os leões souberam acalmar o Moreirense e fazer a necessária gestão de posse de bola que garantiu os três pontos.
Não se pense, todavia, que o Moreirense se desligou do jogo. Sobretudo por José Gomes e Rafael Martins, os cónegos não se escusaram por uma ou duas vezes a testar os reflexos de Rui Patrício. Rafael Martins acabou mesmo por marcar de grande penalidade, poucos minutos antes de ver o guarda-redes leonino negar-lhe a possibilidade do segundo. Nos últimos dez minutos o jogo parecia espevitado mas os leões souberam acalmar o Moreirense e fazer a necessária gestão de posse de bola que garantiu os três pontos.
SPORTING
Rui Patrício: Um espectador no primeiro tempo, acabou por ter mais trabalho no segundo e quando o resultado já estava em 3-0. Sem hipóteses na grande penalidade, ainda negou por duas ocasiões o tento que poderia recolocar a equipa de Miguel Leal em jogo.
Esgaio: Entrou a todo o gás e acalmou com o tempo. Teve mais cuidados defensivos do que Jonathan, mas a sua velocidade foi importante para lançar alguns ataques.
Ewerton: Bom sentido posicional e isso, só por si, foi suficiente para resolver os poucos problemas atacantes que o Moreirense causou.
Naldo: Acabou o jogo com sentido de dever cumprido, pese embora alguns erros que acabaram por não comprometer. Foi ele que cometeu uma grande penalidade desnecessária e que poderia ter recolocado o Moreirense em jogo.
Jonathan Silva: Teve a sua oportunidade e não tendo sido brilhante, apoiou bem Bryan Ruiz e deu profundidade ao ataque do Sporting.
Aquilani: Foi o primeiro construtor de jogo do Sporting, na ausência de William. Não se escusou de subir no terreno e surgiu na área para o 2-0.
Adrién: Voltou a ser ele a ligar o jogo do Sporting com boa dinâmica. Ofereceu o golo a Aquilani.
Gelson Martins: Foi uma aposta de início e deu velocidade ao jogo do Sporting. Errou alguns passes, mas foi o abre-latas que começou por desmontar o Moreirense com o primeiro golo.
Téo Gutierrez: Tem uma intensidade diferente de Montero e a equipa ganha com isso. Bom jogo do colombiano.
Slimani: A exibição habitual. Batalhador, não se escusou a trabalhos defensivos e ainda marcou o seu oitavo golo no campeonato.
Bryan Ruiz: Voltou a ser um dos melhores do Sporting. Muito ativo, decidiu quase sempre bem e ainda assistiu Gelson no primeiro golo.
João Mário: Entrou já durante o segundo tempo, quando tudo estava resolvido.
William Carvalho: Entrou para dar descanso a Adrién Silva. Evitou o golo do Moreirense que parecia certo.
Matheus Pereira: Sem influência.
João Mário: Entrou já durante o segundo tempo, quando tudo estava resolvido.
William Carvalho: Entrou para dar descanso a Adrién Silva. Evitou o golo do Moreirense que parecia certo.
Matheus Pereira: Sem influência.
Jorge Jesus: Havia a curiosidade de saber como o treinador leonino ia gerir o jogo, tendo em conta a partida de quinta-feira (em que o Sporting se apresentou na máxima força e estava obrigado a vencer) e o que se avizinha, em Braga, para a Taça de Portugal, na próxima quarta-feira. O técnico leonino mexeu e de que maneira. Ao todo foram seis as alterações na equipa face ao encontro com os turcos, com maior enfase na defesa: só Naldo manteve a titularidade. E apesar de algumas dificuldades iniciais, a verdade é que os leões cumpriram e chegaram ao intervalo com uma vantagem de dois golos, que foi gerida pelo treinador leonino no segundo período. Com o 3-0 e a vitória no bolso, Jorge Jesus fez descansar Adrién e Guterrez, dois dos "imprescindíveis" com mais minutos nas pernas.
Moreirense: A equipa de Moreira de Cónegos até surgiu em Alvalade com a lição bem estudada, depois de também já ter vendido cara a derrota diante do Benfica. Com as linhas próximas e a fazer pressão nas costas dos médios leoninos, a verdade é que o Moreirense causou alguns problemas ao Sporting, estimulando a equipa da casa a errar muitos passes, até que surgiu o golo de Gelson e depois o de Aquiliani. As coisas compliaram-se, então, de forma significativa para os visitantes. Contudo, há que dar o mérito de, mesmo a perder por 3-0, não desistir do jogo. Vítor Gomes e Rafael Martins foram dores de cabeça para Patrício e para a defesa leonina. O golo de honra foi, por isso, merecido.
Homem do jogo para o PD: Slimani (Sporting)
Homem do jogo para o PD: Slimani (Sporting)
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