Finalmente terminou a ligação do treinador basco com os dragões. Depois de reuniões na SAD portista, chegou o acordo e o anúncio é oficial. Lopetegui sai depois de uma época sem qualquer troféu e depois de um período de imensa contestação que culminou com a recente perda do primeiro posto para o Sporting.

PD Saída expectável. Já há muito tempo que se esperava que a estrutura azul e branca tomasse esta posição em relação ao treinador basco, e se havia quem já o defendesse desde a última temporada, para muitos a gota de água foi em Londres ou em Alvalade. A relação - com os jogadores e com os adeptos - já era insustentável e a equipa precisa, notoriamente, de uma lufada de ar fresco no comando técnico. Caso para dizer que a decisão da estrutura já peca por tardia. Agora, o dilema: quem será o sucessor? Sairá da cartola um Bobby Robson ou um José Couceiro? Os nomes apontados nesta fase de especulação são imensos, mas alguns surgem mais fortes que outros. Os mais prováveis são Luís Castro e Rui Barros. Já ligados à estrutura azul e branca, conhecedores do plantel e homens de confiança da SAD, que, sabedora de dificuldade em atrair um grande nome nesta altura da época, provavelmente vai recorrer a uma solução de recurso na qual ambos se enquadram. Nuno Espírito Santo e André Villas-Boas são outros dos nomes apontados ao comando técnico dos portistas, e se o primeiro estará disponível para assinar já, o segundo apenas o pode fazer no fim da época. Fica para a história o segundo técnico consecutivo, escolhido pela estrutura do FC Porto que falha e sai antes do fim do seu contrato. Apesar de não lhes ser apontado o dedo, também têm a sua parte de culpa no falhanço do projeto Lopetegui como já o dissemos aqui.