Grandes minutos do conjunto de Luis
Enrique durante a primeira parte para conseguir a vitória em San Mamés sem
Messi e Suárez; Apesar do golo, Neymar completou uma atuação discreta; Pressão
em campo rival do Athletic sempre foi uma adversidade para os Blaugranas; Igualdade entre Celta e
Atlético em Balaídos.

Quarta-feira:
Athletic Bilbao 1-2 Barcelona (Aritz
Aduriz 89’ | Munir El-Haddadi 18’ e Neymar 24’)
Celta de Vigo 0-0 Atlético de Madrid
Quinta-feira:
Valência - Las Palmas (19h)
Sevilha - Mirandés (20h)
Em
San Mamés, Athletic Bilbao e Barcelona voltaram a encontrar-se após a goleada
dos Blaugranas na última jornada do
campeonato. Seguindo os padrões, o
conjunto de Ernesto Valverde voltou a apostar por intensidade sem a bola e
pressão em campo rival para equilibrar o jogo contra uma equipa superior apesar
das ausências de Jordi Alba, Lionel Messi e Luis Suárez. Por mais que o
plano de Valverde tenha tido relativo sucesso na fase inicial e final da
primeira parte, o futebol apresentado pelo Barcelona entre os minutos 15’ e 35’
– aproximadamente – foi sensacional, com Sergi Busquets dominando a faixa
central do meio-campo e os triângulos formados nos costados (entre lateral,
médio interior e extremo) em grande nível. Com esta construção de futebol
ofensivo exterior, após uma grande jogada entre Arda Turan e Ivan Rakitic, o
avançado Munir El-Haddadi aproveitou a fantástica assistência do internacional croata
para marcar o primeiro golo do jogo e, pouco depois, uma combinação entre
Andrés Iniesta e Sergi Roberto (desta vez atuando como lateral-esquerdo)
terminou na anotação de Neymar, que se
aproveitou do péssimo trabalho defensivo do Athletic, algo que também havia contribuído
para a construção da jogada que termina com o remate fatal de Munir.
Na
segunda parte, por mais que a pressão em campo rival do Athletic Bilbao fizesse
com que o conjunto de Ernesto Valverde criasse diversos problemas para a saída
de bola do Barcelona e isto acabasse propiciando uma maior possessão por parte
dos Leones, os Blaugranas seguiram com o
controle do jogo, especialmente graças a um imperial Sergio Busquets e ao bom
trabalho da linha defensiva. Tudo parecia definido, com nenhuma das balizas
sendo ameaçadas – atuação bastante discreta de Neymar, o único integrante da
MSN sobre o terreno –, até que o Athletic completou outra demonstração de amor
próprio nos minutos finais, empurrando o Barcelona para a sua área e
conseguindo recortar as distâncias no marcador graças ao ponta-de-lança Aritz
Aduriz na sequência de um erro na saída de bola do lateral-direito Daniel
Alves. Neste período, o guarda-redes
Marc-André ter Stegen ainda foi obrigado a realizar duas grandes defesas em
remates do médio Sabin Merino para evitar o empate dos locais e fazer com
que o Barcelona saísse de San Mamés com a vantagem na eliminatória – o 0-2 era
praticamente definitivo, mas o 1-2 também encaminha o apuramento dos comandados
de Luis Enrique Martínez –.
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Juan Flor (Diário AS) |
No
outro confronto da quarta-feira, Celta
de Vigo e Atlético de Madrid voltaram a enfrentar-se em Balaídos apenas 10 dias
depois da vitória dos Colchoneros em
jogo válido pelo campeonato. Desta vez, o duelo que marcou a estreia do
avançado Claudio Beauvue com os Gallegos
terminou sem golos. Após a vitória contra o Levante no último final de semana,
o conjunto de Eduardo Berizzo voltou a contar com Iago Aspas e John Guidetti juntos
no XI inicial, sendo que o sueco novamente transmitiu boas sensações apesar do
confronto contra um imperial Diego Godín. Em relação a equipa de Diego Pablo Simeone,
Jackson Martínez recebeu outra
oportunidade para jogar desde o início, mas o ponta-de-lança colombiano mais
uma vez esteve abaixo de um nível agradável, sendo o primeiro jogador substituído
nos Colchoneros, que seguem com
dificuldades para anotar golos se Antoine Griezmann não aparece. O 0-0 final
faz com que tudo seja resolvido na próxima semana no estádio Vicente Calderón,
onde o Celta buscará anotar um golo para complicar a situação do Atlético.
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Salvador Sas |