Começam-se a destacar os verdadeiros candidatos ao Scudetto; Juventus e Nápoles são os grandes vencedores da 20ª jornada; Inter, Fiorentina e Roma perdem pontos; Génova goleia Palermo com bis de Pavoletti; Empoli e Chievo empatam a uma bola; Novo treinador, os mesmo resultados para a Roma; Juventus estraga a festa no Novo Friuli; Lazio salva empate na 2ª parte; Carpi surpreende Sampdoria; Milan letal contra a Fiorentina.
20ª JORNADA
Atalanta 1-1 Inter (Murillo 17' ag | Toloi 25' ag)
Torino 4-2 Frosinone (Immobile 9' pen, Belotti 37' e 41' e Benassi 82' | Sammarco 33' e Avelar 74' ag)
Nápoles 3-1 Sassuolo (Callejón 19', Higuaín 42' e 90'+3 | Falcinelli 3' pen)
Domingo:
Génova 4-0 Palermo (Suso 4', Pavoletti 71' e 88' e Rincon 75')
Chievo 1-1 Empoli (Paloschi 7' | Tonelli 47')
Roma 1-1 Verona (Nainggolan 41' | Pazzini 61' pen)
Udinese 0-4 Juventus (Dybala 15' e 26' pen, Khedira 18' e Alex Sandro 42')
Bolonha 2-2 Lazio (Giaccherini 2' e Destro 18' | Candreva 71' pen e Lulic 77')
Carpi 2-1 Sampdoria (Lollo 28' e Mbakogu 55' pen | Correa 33')
Milan 2-0 Fiorentina (Bacca 4' e Boateng 88')
Pela primeira vez esta temporada o Génova somou duas vitórias consecutivas ao receber e golear o Palermo por 4-0. A equipa da casa começou da melhor maneira com um golo de Suso aos 4 minutos de golo. Excelente combinação com Diego Perotti, que poderá ter feito o último jogo com a camisola do Génova. Depois de Sinisa Andjelkovic ter sido expulso, tudo ficou mais fácil para os Grifone, que construíram um resultado gordo na segunda parte. Leonardo Pavoletti bisou, com o segundo golo a fazer levantar o Marassi. Um remate acrobático sem hipóteses para Sorrentino. Nos últimos 13 jogos, Pavoletti marcou 10 golos. Guillermo Barros Schelotto, o novo treinador do Palermo, assistiu da bancada ao colapso defensivo da sua nova equipa. Tem aqui muito trabalho pela frente. A vitória permite ao Génova ultrapassar o adversário de hoje na classificação.
No confronto entre duas das equipas em melhor forma na Serie A, um golo de Lorenzo Tonelli deu um empate merecido ao Empoli. O Chievo adiantou-se no marcador com um golo de Alberto Paloschi, o seu 50º na Serie A, a cruzamento de Simone Pepe. Erro de Skorupski na abordagem ao lance. O Empoli empatou nos primeiros minutos da segunda parte, graças ao golo de Lorenzo Tonelli. O Chievo protestou bastante um possível fora de jogo do central italiano. Como resultado, ambas as equipas continuam numa maré positiva de resultados, com apenas uma derrota nos últimos 5 jogos. O Chievo encontra-se quatro pontos atrás do Empoli, que está neste momento no 7º lugar da tabela.
Sai Rudi Garcia, entra Luciano Spaletti, mas os resultados são os mesmos. A Roma não foi além de um empate a uma bola com o lanterna vermelha do campeonato, o Hellas Verona. Spalletti tentou mudar algumas coisas. Começou com um 4231 com Florenzi na esquerda. Depois de sofrer alguns contra-ataques perigosos, mudou para o 4321 com Florenzi na direita e a equipa ficou mais equilibrada. Uma das maiores diferenças em relação a Rudi Garcia para já, é a liberdade conferida aos médios para aparecerem na área, principalmente Daniele de Rossi. O médio italiano esteve em todo o lado neste jogo. A Roma foi acumulando posse de bola, passando largos períodos do jogo acima dos 70%, mas fazia muito pouco com ela. Era o Verona a produzir a maior sensação de perigo a atacar. O golo lá chegou numa jogada de insistência, em que o Verona revelou muita cerimónia para aliviar a bola. Numa segunda vaga do ataque, Daniele De Rossi controlou um balão para a área e deu um toque de calcanhar que deixou a bola mesmo a jeito de Radja Nainngolan. O belga aceitou a prenda e inaugurou o marcador.
No começo da segunda parte, Ante Rebic foi roubado pelo poste. O jovem emprestado pela Fiorentina rematou em arco, mas a bola bateu com estrondo no poste da baliza de Szczesny. Pouco depois foi Mohamed Salah a acertar nos ferros. As equipas ameaçavam, mas a bola não entrava. Salah bem tentou, mas encontrou sempre um Gollini inspirado pela frente. O jogo estava partido e o Verona aproveitou-se disso. Wszolek foi mais rápido que Leandro Castan, ainda à procura do seu ritmo, e foi derrubado dentro da área pelo defesa brasileiro. Giampaolo Pazzini disparou forte, com a bola a bater na barra antes de entrar, e o Verona empatou a partida. Só depois do golo, Spalletti viu as dificuldades físicas de Castan e o substituiu por Antonio Rudiger. Reacções lentas do treinador italiano que acabaram por custar dois pontos à sua equipa. Não é uma estreia auspiciosa para Spaletti, que não consegue tirar a Roma da crise. Nos últimos 11 jogos para todas as competições, a Roma só venceu por uma vez.
A Juventus estragou a inauguração do Novo Estádio Friuli. 25 mil pessoas assistiram à sua Udinese ser goleada por 4-0 pelos campeões em título, com mais uma exibição cintilante de Paulo Dybala. O argentino marcou dois golos e fez duas assistências em 45 minutos. Foi substituído na segunda parte por Alvaro Morata, enquanto era aplaudido de pé pelos tifosi adversários. Paulo Dybala esteve directamente envolvido em 9 golos nos últimos 10 jogos (6 golos e 3 assistências) e contribuiu para 46% dos golos da Juventus para já no campeonato. Foi um início de jogo irremediavelmente mau para a Udinese, com inúmeros erros defensivos. Juventus inaugurou o marcador com um golo de livre de Paulo Dybala. Orestis Karnezis tentou adivinhar o remate do argentino e deu um passo na direcção errada. Quando a bola passou a barreira e o grego viu que esta se dirigia para o lado contrário, já nada havia a fazer. Pouco depois, os Bianconeri aumentaram a vantagem, com Dybala novamente na jogada. O argentino cabeceou para o segundo poste, onde apareceu Sami Khedira, completamente só, para fazer o 2-0. Quando se pensava que o jogo não podia piorar para a equipa da casa, Danilo foi expulso por derrubar Madzukic que seguia isolado na grande área. Na grande penalidade resultante, Dybala bisou o colocou a Juventus a vencer por 3-0. Na segunda parte, a Juventus continuou a castigar a Udinese. Alex Sandro fez o seu primeiro golo na Serie A e alargou a goleada. Excelente jogada do ex-FC Porto, que driblou sem grande oposição, ajudado por uma movimentação inteligente de Asamoah, flectiu para o meio e rematou em arco de pé direito, bem colocado ao ângulo inferior da baliza de Kernezis. Primeira parte de pesadelo para a Udinese. A última vez que a Juventus marcou 4 golos na primeira parte foi em Novembro de 2012 frente ao Pescara.
Parecia que ia ser um regresso desastroso para Stefano Pioli ao Renato Dall'Ara. O treinador italiano viu o sua antiga equipa adiantar-se no marcador cedo na partida e certamente temeu a derrota. Aos 90 segundos, Emanuele Giaccherini ganhou uma falta e cobrou o livre de forma exemplar, colocando o Bolonha em vantagem. Não foi preciso esperar muito tempo para ver o segundo dos Rossoblu. Aos 18 minutos, Mattia Destro marcou o seu 6º golo da temporada e deixou em estado de choque os adeptos da Lazio que viajaram até Bolonha. Pioli procurou mudar o estado de coisas e as suas substituições acabaram por se revelar decisivas na recuperção da Lazio. Entraram Miroslav Klose e Senad Lulic, para os lugares de Filip Djordjevic e Marco Parolo. Klose foi derrubado dentro da área por Adam Masina que viu o cartão vermelho. Antonio Candreva cobrou o penalti à Panenka, como é seu apanágio, e reduziu a desvantagem dos Biancocelesti. A Lazio chegou mesmo ao empate pouco depois, através de Senad Lulic, assistência de quem? Adivinharam: Miroslav Klose. Klose pode já não ter o poder físico de Djordjevic, os flashes de Keita ou a técnica de Candreva, mas conhece os truques todos da posição e foi hoje uma peça chave na recuperação da Lazio. Contudo, não deixa de ser um resultado negativo para os Biancocelesti que voltaram a dar 45 minutos de avanço ao adversário e não aproveitaram o moral trazido da vitória sobre a Fiorentina.
A Sampdoria foi surpreendida pelo Carpi e saiu derrota do Alberto Braglia por 2-1. Fabrizio Castori viu confirmada a sua profecia quando Jerry Mbakogu marcou de penalti o golo da vitória. Antes da partida, Castori afirmou que depositava toda a sua confiança no avançado nigeriano, que ainda não tinha marcado qualquer golo em 9 jogos na Serie A. Depois de ter sido salvo duas vezes na mesma jogada por Vid Belec, o Carpi foi ao outro lado do campo e fez o primeiro do jogo. Lorenzo Lollo apanhou a defesa da Sampdoria a dormir e bateu Viviano. A Sampdoria respondeu prontamente com o golo do empate da autoria de Joaquín Correa. O argentino beneficiou de um excelente passe de Roberto Soriano, um dos jogadores mais apetecíveis do mercado em Itália. Logo a seguir, Antonio Cassano acertou no poste. A bola ia com selo de golo, mas Belec desviou-a com a ponta dos dedos para os ferros.
O Carpi recuperou a vantagem já na segunda parte, na sequência de um penalti cobrado por Jerry Mbakogu. O jogo estava repartido, com acção em ambas as balizas. Fernando bateu um livre e acertou no poste. Na resposta, Kevin Lasagna ficou isolado frente a Viviano, mas o guarda-redes da Sampdoria fez uma grande defesa. O Carpi voltou a estar muito perto do golo da vitória, mas Silvestre evitou o golo de Mbakogu em cima da linha. A Sampdoria começou a perder a compostura. Soriano teve sorte em não ser expulso, depois de ter batido peito com peito com o árbitro. Mas acabou por ser o Carpi a ficar reduzido a dez homens, quando Gagliolo viu o segundo cartão amarelo por falta sobre Cassano. Ainda assim, os Bluecerchiati não conseguiram virar o resultado e o Carpi amealhou uma vitória inesperada, que os deixa um pouco mais perto de fugir à zona de despromoção.
Num jogo com poucas oportunidades de golos, o Milan aproveitou as poucas que criou e venceu a Fiorentina por 2-0, com golos de Carlos Bacca e Kevin-Prince Boateng. Não foi um jogo espectacular por parte dos Rossoneri, mas foi uma exibição eficaz, tranquila e letal. Adjectivos que podíamos usar para descrever Carlos Bacca. Sinisa Mihajlovic não podia pedir um melhor início de jogo. Bacca inaugurou o marcador aos 4 minutos, com um golo feito à sua medida. Bateu a armadilha de fora-de-jogo da Fiorentina, recebeu o passe e meteu a quinta. Cortou para o meio, deixou Tomovic pregado ao chão e finalizou com um remate arqueado, sem hipóteses para Tatarusanu. Foram 10 minutos complicados para a Fiorentina, mas a equipa de Paulo Sousa lá conseguiu equilibrar o jogo e começou a ter mais bola como tanto gosta.
Apesar de ter muita posse, a equipa Viola não encontrava espaço na defesa milanesa e não conseguia chegar com perigo à baliza de Donnarumma. O Milan por sua vez, via menos bola, mas era mais perigoso. Nikola Kalinic teve nos pés a melhor oportunidade para fazer o empate, mas a bola quase saiu pela linha lateral. Houve tempo para o regresso de Mario Balotelli, 3 meses depois, e para o golo de Kevin-Prince Boateng, também ele um regresso ao San Siro. Boa exibição colectiva do Milan, principalmente na defesa. Destaques individuais para Alessio Romagnoli e Gianluigi Donnarumma. Este resultado acaba por ajudar o Inter, que assim fica-se pelo 3º lugar.
Milan 2-0 Fiorentina (Bacca 4' e Boateng 88')
Pela primeira vez esta temporada o Génova somou duas vitórias consecutivas ao receber e golear o Palermo por 4-0. A equipa da casa começou da melhor maneira com um golo de Suso aos 4 minutos de golo. Excelente combinação com Diego Perotti, que poderá ter feito o último jogo com a camisola do Génova. Depois de Sinisa Andjelkovic ter sido expulso, tudo ficou mais fácil para os Grifone, que construíram um resultado gordo na segunda parte. Leonardo Pavoletti bisou, com o segundo golo a fazer levantar o Marassi. Um remate acrobático sem hipóteses para Sorrentino. Nos últimos 13 jogos, Pavoletti marcou 10 golos. Guillermo Barros Schelotto, o novo treinador do Palermo, assistiu da bancada ao colapso defensivo da sua nova equipa. Tem aqui muito trabalho pela frente. A vitória permite ao Génova ultrapassar o adversário de hoje na classificação.
No confronto entre duas das equipas em melhor forma na Serie A, um golo de Lorenzo Tonelli deu um empate merecido ao Empoli. O Chievo adiantou-se no marcador com um golo de Alberto Paloschi, o seu 50º na Serie A, a cruzamento de Simone Pepe. Erro de Skorupski na abordagem ao lance. O Empoli empatou nos primeiros minutos da segunda parte, graças ao golo de Lorenzo Tonelli. O Chievo protestou bastante um possível fora de jogo do central italiano. Como resultado, ambas as equipas continuam numa maré positiva de resultados, com apenas uma derrota nos últimos 5 jogos. O Chievo encontra-se quatro pontos atrás do Empoli, que está neste momento no 7º lugar da tabela.
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Sai Rudi Garcia, entra Luciano Spaletti, mas os resultados são os mesmos. A Roma não foi além de um empate a uma bola com o lanterna vermelha do campeonato, o Hellas Verona. Spalletti tentou mudar algumas coisas. Começou com um 4231 com Florenzi na esquerda. Depois de sofrer alguns contra-ataques perigosos, mudou para o 4321 com Florenzi na direita e a equipa ficou mais equilibrada. Uma das maiores diferenças em relação a Rudi Garcia para já, é a liberdade conferida aos médios para aparecerem na área, principalmente Daniele de Rossi. O médio italiano esteve em todo o lado neste jogo. A Roma foi acumulando posse de bola, passando largos períodos do jogo acima dos 70%, mas fazia muito pouco com ela. Era o Verona a produzir a maior sensação de perigo a atacar. O golo lá chegou numa jogada de insistência, em que o Verona revelou muita cerimónia para aliviar a bola. Numa segunda vaga do ataque, Daniele De Rossi controlou um balão para a área e deu um toque de calcanhar que deixou a bola mesmo a jeito de Radja Nainngolan. O belga aceitou a prenda e inaugurou o marcador.
No começo da segunda parte, Ante Rebic foi roubado pelo poste. O jovem emprestado pela Fiorentina rematou em arco, mas a bola bateu com estrondo no poste da baliza de Szczesny. Pouco depois foi Mohamed Salah a acertar nos ferros. As equipas ameaçavam, mas a bola não entrava. Salah bem tentou, mas encontrou sempre um Gollini inspirado pela frente. O jogo estava partido e o Verona aproveitou-se disso. Wszolek foi mais rápido que Leandro Castan, ainda à procura do seu ritmo, e foi derrubado dentro da área pelo defesa brasileiro. Giampaolo Pazzini disparou forte, com a bola a bater na barra antes de entrar, e o Verona empatou a partida. Só depois do golo, Spalletti viu as dificuldades físicas de Castan e o substituiu por Antonio Rudiger. Reacções lentas do treinador italiano que acabaram por custar dois pontos à sua equipa. Não é uma estreia auspiciosa para Spaletti, que não consegue tirar a Roma da crise. Nos últimos 11 jogos para todas as competições, a Roma só venceu por uma vez.
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A Juventus estragou a inauguração do Novo Estádio Friuli. 25 mil pessoas assistiram à sua Udinese ser goleada por 4-0 pelos campeões em título, com mais uma exibição cintilante de Paulo Dybala. O argentino marcou dois golos e fez duas assistências em 45 minutos. Foi substituído na segunda parte por Alvaro Morata, enquanto era aplaudido de pé pelos tifosi adversários. Paulo Dybala esteve directamente envolvido em 9 golos nos últimos 10 jogos (6 golos e 3 assistências) e contribuiu para 46% dos golos da Juventus para já no campeonato. Foi um início de jogo irremediavelmente mau para a Udinese, com inúmeros erros defensivos. Juventus inaugurou o marcador com um golo de livre de Paulo Dybala. Orestis Karnezis tentou adivinhar o remate do argentino e deu um passo na direcção errada. Quando a bola passou a barreira e o grego viu que esta se dirigia para o lado contrário, já nada havia a fazer. Pouco depois, os Bianconeri aumentaram a vantagem, com Dybala novamente na jogada. O argentino cabeceou para o segundo poste, onde apareceu Sami Khedira, completamente só, para fazer o 2-0. Quando se pensava que o jogo não podia piorar para a equipa da casa, Danilo foi expulso por derrubar Madzukic que seguia isolado na grande área. Na grande penalidade resultante, Dybala bisou o colocou a Juventus a vencer por 3-0. Na segunda parte, a Juventus continuou a castigar a Udinese. Alex Sandro fez o seu primeiro golo na Serie A e alargou a goleada. Excelente jogada do ex-FC Porto, que driblou sem grande oposição, ajudado por uma movimentação inteligente de Asamoah, flectiu para o meio e rematou em arco de pé direito, bem colocado ao ângulo inferior da baliza de Kernezis. Primeira parte de pesadelo para a Udinese. A última vez que a Juventus marcou 4 golos na primeira parte foi em Novembro de 2012 frente ao Pescara.
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Parecia que ia ser um regresso desastroso para Stefano Pioli ao Renato Dall'Ara. O treinador italiano viu o sua antiga equipa adiantar-se no marcador cedo na partida e certamente temeu a derrota. Aos 90 segundos, Emanuele Giaccherini ganhou uma falta e cobrou o livre de forma exemplar, colocando o Bolonha em vantagem. Não foi preciso esperar muito tempo para ver o segundo dos Rossoblu. Aos 18 minutos, Mattia Destro marcou o seu 6º golo da temporada e deixou em estado de choque os adeptos da Lazio que viajaram até Bolonha. Pioli procurou mudar o estado de coisas e as suas substituições acabaram por se revelar decisivas na recuperção da Lazio. Entraram Miroslav Klose e Senad Lulic, para os lugares de Filip Djordjevic e Marco Parolo. Klose foi derrubado dentro da área por Adam Masina que viu o cartão vermelho. Antonio Candreva cobrou o penalti à Panenka, como é seu apanágio, e reduziu a desvantagem dos Biancocelesti. A Lazio chegou mesmo ao empate pouco depois, através de Senad Lulic, assistência de quem? Adivinharam: Miroslav Klose. Klose pode já não ter o poder físico de Djordjevic, os flashes de Keita ou a técnica de Candreva, mas conhece os truques todos da posição e foi hoje uma peça chave na recuperação da Lazio. Contudo, não deixa de ser um resultado negativo para os Biancocelesti que voltaram a dar 45 minutos de avanço ao adversário e não aproveitaram o moral trazido da vitória sobre a Fiorentina.
A Sampdoria foi surpreendida pelo Carpi e saiu derrota do Alberto Braglia por 2-1. Fabrizio Castori viu confirmada a sua profecia quando Jerry Mbakogu marcou de penalti o golo da vitória. Antes da partida, Castori afirmou que depositava toda a sua confiança no avançado nigeriano, que ainda não tinha marcado qualquer golo em 9 jogos na Serie A. Depois de ter sido salvo duas vezes na mesma jogada por Vid Belec, o Carpi foi ao outro lado do campo e fez o primeiro do jogo. Lorenzo Lollo apanhou a defesa da Sampdoria a dormir e bateu Viviano. A Sampdoria respondeu prontamente com o golo do empate da autoria de Joaquín Correa. O argentino beneficiou de um excelente passe de Roberto Soriano, um dos jogadores mais apetecíveis do mercado em Itália. Logo a seguir, Antonio Cassano acertou no poste. A bola ia com selo de golo, mas Belec desviou-a com a ponta dos dedos para os ferros.
O Carpi recuperou a vantagem já na segunda parte, na sequência de um penalti cobrado por Jerry Mbakogu. O jogo estava repartido, com acção em ambas as balizas. Fernando bateu um livre e acertou no poste. Na resposta, Kevin Lasagna ficou isolado frente a Viviano, mas o guarda-redes da Sampdoria fez uma grande defesa. O Carpi voltou a estar muito perto do golo da vitória, mas Silvestre evitou o golo de Mbakogu em cima da linha. A Sampdoria começou a perder a compostura. Soriano teve sorte em não ser expulso, depois de ter batido peito com peito com o árbitro. Mas acabou por ser o Carpi a ficar reduzido a dez homens, quando Gagliolo viu o segundo cartão amarelo por falta sobre Cassano. Ainda assim, os Bluecerchiati não conseguiram virar o resultado e o Carpi amealhou uma vitória inesperada, que os deixa um pouco mais perto de fugir à zona de despromoção.
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Num jogo com poucas oportunidades de golos, o Milan aproveitou as poucas que criou e venceu a Fiorentina por 2-0, com golos de Carlos Bacca e Kevin-Prince Boateng. Não foi um jogo espectacular por parte dos Rossoneri, mas foi uma exibição eficaz, tranquila e letal. Adjectivos que podíamos usar para descrever Carlos Bacca. Sinisa Mihajlovic não podia pedir um melhor início de jogo. Bacca inaugurou o marcador aos 4 minutos, com um golo feito à sua medida. Bateu a armadilha de fora-de-jogo da Fiorentina, recebeu o passe e meteu a quinta. Cortou para o meio, deixou Tomovic pregado ao chão e finalizou com um remate arqueado, sem hipóteses para Tatarusanu. Foram 10 minutos complicados para a Fiorentina, mas a equipa de Paulo Sousa lá conseguiu equilibrar o jogo e começou a ter mais bola como tanto gosta.
Apesar de ter muita posse, a equipa Viola não encontrava espaço na defesa milanesa e não conseguia chegar com perigo à baliza de Donnarumma. O Milan por sua vez, via menos bola, mas era mais perigoso. Nikola Kalinic teve nos pés a melhor oportunidade para fazer o empate, mas a bola quase saiu pela linha lateral. Houve tempo para o regresso de Mario Balotelli, 3 meses depois, e para o golo de Kevin-Prince Boateng, também ele um regresso ao San Siro. Boa exibição colectiva do Milan, principalmente na defesa. Destaques individuais para Alessio Romagnoli e Gianluigi Donnarumma. Este resultado acaba por ajudar o Inter, que assim fica-se pelo 3º lugar.
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