Empate entre América e Cruz Azul em
jogo com seis golos; Falhas, arbitragem lamentável, caos e diversão no estádio
Azteca; Outro tropeço para o Tigres, desta vez na visita ao Querétaro; Pouco
nível e igualdade entre Tijuana e Morélia na fronteira; Fim da invencibilidade
do Pachuca, que foi derrotado na visita ao Atlas; Goleadas impactantes de
Monterrey e León, que ocupam os dois primeiros lugares da classificação; Mais
uma jornada sem vitória para o Chivas.

Querétaro 2-2 Tigres UANL (Juan
Forlín 45’ e Marco Antonio Jiménez 48’ | André-Pierre Gignac 12’ e Javier
Aquino 50’)
Tijuana 1-1 Monarcas Morélia (Dayro
Moreno 82’ | Cristian Pellerano 87’)
Club América 3-3 Cruz Azul
(Osvaldo Martínez 34’ pen, Pablo
Aguilar 37’ e Oribe Peralta 53’ | Jorge Benítez 3’, Christian Giménez 65’ e
Joao Rojas 90’+1)
Monterrey 5-1 Veracruz
(Rodrigo Noya 12’ ag, Rogelio Funes
Mori 26’ pen, Edgar Castillo 30’,
Edwin Cardona 45’+2 e Carlos Sánchez 53’ | Daniel Villalva 17’)
Club León 5-1 Toluca (Germán
Cano 32’, Maxi Moralez 61’ pen, Mauro
Boselli 68’ pen e 88’ e Elías
Hernández 74’ | Richard Ortiz 36’)
Atlas 1-0 Pachuca (Juan
Carlos Medina 62’)
Jaguares de Chiapas 1-1 Chivas
Guadalajara (Luis Rodríguez 75’ | Carlos Cisneros
25’)
Pumas UNAM 1-1 Santos Laguna
(Daniel Ludueña 16’ | Néstor Calderón 41’ pen)
Puebla 3-2 Dorados de Sinaloa
(Matías Alustiza 65’ e 69’ e Damián Escudero 83’ | Martín Zúñiga 28’ e Milton
Caraglio 81’)
Na
abertura da jornada, o Tigres UANL visitou um Querétaro em problemas buscando
recuperar-se da inesperada derrota sofrida no último final de semana contra o
Tijuana. Sem o brasileiro Rafael Sóbis,
que havia sido (injustamente) expulso contra os Xolos, o argentino Lucas Zelarayán recebeu sua primeira
titularidade no futebol mexicano, completando ótimos 20 minutos iniciais,
assim como toda a equipa Felina. Com
Zelarayán muito ativo entre linhas partindo da posição de médio interior, o
ponta-de-lança francês André-Pierre Gignac voltando a ativar sua participação
como “falso 9” como já havia demonstrado em outras oportunidades e o
extremo-direito Jürgen Damm criando sérios problemas para a defesa dos Gallos Brancos com sua velocidade, foi
questão de tempo para que o conjunto de Ricardo “Tuca” Ferretti ficasse em
vantagem, com Gignac rematando para as redes na sequência de um
pontapé-de-canto. Ainda nesta fase do duelo, o Tigres esteve muito próximo de
conseguir aumentar sua vantagem no marcador ao mesmo tempo em que o Querétaro
começou a juntar passes para conseguir chegar a campo rival. Com a presença de
um médio construtor como o veterano Antonio Naelson “Sinha” e contra uma versão
menos controladora do Tigres que encontrou problemas com a pressão em campo
rival do adversário (bom trabalho do médio defensivo Marco Antonio Jiménez), o
Querétaro foi crescendo com o passar dos minutos, com o Tigres, assim como no
último sábado, voltando a sofrer o empate pouco antes do intervalo em um jogo
no qual havia sido superior – o guarda-redes Tiago Volpi realizou três
intervenções fundamentais nos 45 minutos inicias –. Desta vez, uma bola
parada executada por “Sinha” contou com um inteligente toque o internacional
paraguaio Edgar “Pájaro” Benítez antes que o central argentino Juan Forlín
rematasse para o golo. Finalmente, vale destacar que, com 0-1, o jovem avançado
Carlos Fierro esteve muito próximo de empatar o jogo na sequência de uma
desatenção defensiva do Tigres em um cruzamento lateral.
A
segunda parte começou com Marco Antonio Jiménez transformando outra jogada mal
defendida pelo Tigres UANL em um verdadeiro golaço, assim como Javier Aquino
aproveitou o rebote de um pontapé-de-canto para fazer com que o Querétaro
ficasse poucos instantes em vantagem no marcador. Posteriormente, o médio argentino Lucas Zelarayán acabou confirmando
algo que havia ficado até certo ponto evidente durante o primeiro tempo: ao
mesmo tempo sua presença era positiva e negativa para os Felinos. Primeiramente, Zelarayán verticalizava todos os
ataques do Tigres, o que fez com que a baliza defendida por Tiago Volpi fosse
realmente ameaçada em várias ocasiões e com bastante frequência – os ataques
dos Universitarios passaram a ser
menos previsíveis –. Por outro lado, essa verticalidade e agilidade fizeram com
que os visitantes perdessem controle com a posse de bola, uma situação em que a
pausa de Rafael Sóbis é fator, além de que o brasileiro está muito mais
adaptado ao sistema. De qualquer maneira, a
superioridade do Tigres após o intervalo voltou a ser inquestionável, mas nem a
expulsão do extremo colombiano Yerson Candelo, que havia ingressado ao terreno
de jogo durante a segunda parte, fez com que a equipa de Ricardo “Tuca”
Ferretti conseguisse a vitória, com as intervenções providenciais de Tiago
Volpi e a falta de precisão no remate dos avançados da Universidad Autónoma de
Nuevo León sendo decisivas para que o 2-2 definitivo. O empate faz com que o
Tigres siga com quatro pontos de vantagem em relação ao Querétaro, mas os Felinos começam a distanciar-se dos
primeiros lugares da classificação.
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Na
sequência, ainda na noite de sexta-feira no México, o Monarcas Morélia visitou
a fronteira com os Estados Unidos para enfrentar o Tijuana em um duelo entre
equipas que buscavam confirmar o bom começo no torneio Clausura 2016. Após um início potente dos Xolos, com algumas ocasiões criadas a
partir de intensidade e convicção que poderiam ter resultado no primeiro golo
do jogo, o ritmo do jogo foi marcado pela capacidade de manter a posse de bola
do Morélia. Se o jovem médio Erick Aguirre e/ou o ponta-de-lança Pablo
Velázquez – brutal nos desmarques de apoio para colocar os companheiros de
frente com tempo e espaço – conseguiam dar sentido aos ataques da Monarquia, o conjunto treinado por
Enrique Meza era superior e controlava os acontecimentos do duelo. Porém, isso
aconteceu em poucas ocasiões. O motivo foi que todos os demais jogadores do Morélia buscavam ser extremamente
verticais e acelerar as jogadas, o que gerou muitas perdas não forçadas e,
consequentemente, transições que estiveram muito próximas de terminar com o
Tijuana em vantagem no marcador. Com este cenário, o desastre causado pela
dupla composta por Ignacio González e Eisner Loboa (lateral e extremo,
respectivamente) pelo lado direito dos
Michoacanos foi lamentável. Finalmente, os Xolos de Miguel Herrera voltaram a demonstrar tremendas
dificuldades em ataque posicional quando eram obrigados a construir futebol
ofensivo.
Na
segunda parte, entre que o Tijuana
dominou a posse de bola, mas seguiu sofrendo para atacando em estático e o
Monarcas Morélia deixou de ser uma máquina de cometer perdas não forçadas em
campo rival, porém nunca decidiu se queria ser vertical ou horizontal, pouca
coisa aconteceu, com ambas as equipas demonstrando um nível baixíssimo. Nos
15 minutos finais, de tanto insistir, o jogo exterior dos Xolos finalmente acabou resultando positivo, com jogadas dos
recém-ingressados Gonzalo Díaz e Paul Arriola terminando em uma ocasião falhada
de maneira absurda pelo médio brasileiro Juninho e em um golo do avançado
colombiano Dayro Moreno após contribuição do central Enrique Pérez,
respectivamente. Pouco depois, uma transição ofensiva com passe de Dayro e
remate de Gonzalo deveria ter significado o 2-0, mas o lateral-direito Ignacio
González evitou a segunda anotação do Tijuana sobre a linha. A consequência desta falha dos Xolos foi que, naquela que acabaria
sendo a única ocasião de golo do Morélia na noite, um antigo jogador do
conjunto fronteiriço como o médio argentino Cristian Pellerano decretou o 1-1
final. O empate fez com que ambos sigam na zona média da classificação, com
o Tijuana tendo conquistado um ponto a mais que o Monarcas Morélia, que disputou
um jogo a menos. Vale destacar que o conjunto treinado por Miguel “Piojo”
Herrera segue sem vencer em seu estádio no torneio.
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No
sábado, no duelo mais atrativo da jornada, Club América e Cruz Azul se
enfrentaram no estádio Azteca em mais uma edição do Clásico Joven, que desta vez contou com ambos em situações
similares na classificação antes de a bola rolar. Durante a primeira parte, os minutos iniciais estiveram marcados pelo
domínio da Máquina, que a partir da
presença de dois médios associativos como Aldo Leao Ramírez e Víctor Vázquez
conseguiu o domínio da posse de bola para, posteriormente, lançar a
velocidade e profundidade do trio de ataque formado por Joffre Guerrón, Jorge
“Conejo” Benítez e Joao Rojas. Desta maneira, o Cruz Azul criou uma grande
oportunidade com o equatoriano Rojas e, na sequência, marcou o primeiro golo do
jogo com o paraguaio Benítez aproveitando o pontapé-de-canto extremamente mal
defendido pelo América. Em desvantagem no marcador, as Águilas demoraram em reagir. Em um primeiro momento, o Cruz Azul
seguiu conseguindo juntar passes em campo rival. Porém, com o passar dos minutos, o América começou a controlar o
esférico, realizando um bom trabalho pós-perda em campo rival que acabou
tirando as possibilidades de que o Cruz Azul saísse da sua metade de terreno.
Com este cenário, o conjunto dirigido por Ignacio Ambriz contou com duas bolas
paradas para conseguir a reviravolta no marcador, com o árbitro José Alfredo
Peñaloza assinalando uma grande penalidade inexistente na primeira e a
defensiva visitante colaborando para que o central paraguaio Pablo Aguilar
fizesse com que o confronto chegasse ao intervalo com o resultado favorável ao
América. Finalmente, por mais que os extremos Rubens Sambueza e Andrés “Rifle”
Andrade tenham criado problemas para o Cruz Azul, vale destacar que os locais
voltaram a encontrar dificuldades em ataque posicional, criando suas melhores
ocasiões de golos na sequência de roubos que possibilitavam transições
ofensivas.
Em
desvantagem no marcador, o Cruz Azul se viu obrigado a dominar a posse de bola
em busca da reação. Entretanto, com
Víctor Vázquez desaparecido e Aldo Leao impreciso, o controle do esférico por
parte da Máquina acabou resultando em
constantes transições defensivas para o Club América, que anotou seu
terceiro golo no jogo na sequência de uma perda de Leao contando com grande
jogada entre Osvaldo Martínez e Rubens Sambueza antes do remate do avançado
Oribe Peralta. As Águilas dispuseram
de outras oportunidades para correr em campo aberto e buscar o quarto golo, com
o Cruz Azul demonstrando pouquíssimas ideias em ataque posicional. Entretanto, dois fatores recolocaram o
conjunto de Tomás Boy no jogo: as falhas da defesa do América e as
questionáveis expulsões de Oribe Peralta e Carlos Darwin Quintero. O
primeiro possibilitou que o recém-ingressado Christian “Chaco” Giménez
recortasse as distâncias após um passe do central Francisco Javier “Maza”
Rodríguez contando com a contribuição do péssimo trabalho defensivo do
lateral-esquerdo Osmar Mares, enquanto o segundo fez com que o América
terminasse o duelo com apenas nove jogadores, possibilitando o assédio da Máquina nos minutos finais que
terminaria com um golaço do extremo Joao Rojas para decretar o 3-3 definitivo.
O empate faz com que ambos terminem a jornada em lugares que dão acesso à
Liguilla, com o Club América somando dois pontos a mais que o Cruz Azul.
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Na
sequência, o Pachuca buscou defender sua invencibilidade no torneio na visita a
um conjunto em dinâmica negativa como é caso do Atlas, que não vencia desde a
primeira jornada. Durante a primeira
parte, os dois ataques superaram os sistemas defensivos rivais, o que fez com
que ambas as balizas estivessem constantemente ameaçadas. Com os Tuzos apresentando uma proposta mais
associativa e com maior intenção de dominar com a posse da bola, o mais
destacado dos 45 minutos iniciais foi a capacidade para armar transições
ofensivas demonstrada pelos Rojinegros,
que contaram com um jogo exterior muito desequilibrante a partir da velocidade
e habilidade dos extremos Rodrigo Salinas (contava com os apoios do jovem
lateral-direito Gaddi Aguirre) e Dieter Villalpando, que sempre acabaram
encontrando o ponta-de-lança Gonzalo Bergessio na área – o argentino contou com
três oportunidades claras para anotar o 1-0 – apesar da imponente presença de
centrais físicos como Omar González e Óscar Murillo. Em relação às fases ofensivas do Pachuca, a equipa treinada por Diego
Alonso encontrou dificuldades atacando em estático, com a maioria de suas
ocasiões de golo nascendo em transições verticais ou bolas paradas. Por
fim, vale destacar que os dois laterais-direitos do duelo, Gaddi Aguirre e John
Stefan Medina, estiveram em sérios problemas contra os extremos rivais (Hirving
Lozano e Dieter Villalpando, respectivamente). Inclusive, o jovem jogador do
Atlas poderia ter sido expulso por acumulações de infrações após receber um cartão
amarelo logo nos minutos iniciais.
Em
uma segunda parte com menos ritmo e mais pausa, o trâmite do jogo seguiu igual.
Por mais que os jovens Erick Gutiérrez e
Hirving Lozano tenham buscado resolver os problemas quase que por conta
própria, o ataque posicional do Pachuca seguiu deixando a desejar, com muitas
dificuldades para superar a defesa do Atlas, que tampouco esteve em um nível
pletórico. Por outro lado, os Rojinegros
seguiram sendo uma ameaça com sua verticalidade na hora de atacar, desta vez
contando com o jovem mexicano Daniel “Fideo” Álvarez como extremo pela direita.
Com este cenário, uma perda de Erick Gutiérrez em campo próprio acabou
terminando no único golo do jogo, com o médio Juan Carlos “Negro” Medina, que
havia sido o responsável pela recuperação alguns segundos antes, aparecendo
pela enésima vez na área rival, desta vez para aproveitar o cruzamento do
ponta-de-lança Gonzalo Bergessio para finalmente superar o interminável Oscar
“Conejo” Pérez. Nos minutos finais, nem
mesmo as diversas variações táticas do treinador Diego Alonso a partir das
substituições evitaram que o guarda-redes Oscar Ustari vivesse relativamente
tranquilo, com os Tuzos perdendo sua
invencibilidade no Clausura 2016. Enquanto isso, a equipa dirigida por Gustavo
Costas voltou a vencer após cinco jogos, aproximando-se dos lugares que dão
acesso à Liguilla. Ademais, esta foi a primeira vitória do Atlas no estádio
Jalisco em duelos da Liga MX desde 12 de setembro de 2015 (seis jogos).
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Nos
outros jogos da jornada, destaque para a
sexta vitória em sete jogos do Monterrey de Antonio “Turco” Mohamed, que no
sábado massacrou o Veracruz no estádio BBVA Bancomer. Em outra atuação de
grande nível, com o avançado colombiano Dorlan Pabón sendo o grande argumento
ofensivo (participou decisivamente em três golos), os Rayados confirmaram a liderança do torneio Clausura 2016 graças às
anotações de Rodrigo Noya (auto-golo), Rogelio Funes Mori, Edgar “Gringo”
Castillo, Edwin Cardona e Carlos “Pato” Sánchez. Durante a primeira parte, em
uma falha do guarda-redes Jonathan Orozco após um lançamento lateral dos Tiburones Rojos, o avançado argentino
Daniel “Keko” Villalva chegou a igualar o duelo, mas a verdade é que o conjunto
treinado por Carlos Reinoso atravessa um momento muito negativo, sendo incapaz
de competir contra este Monterrey (diferença de 14 pontos entre ambos na
classificação). Outro jogo que terminou
com o resultado de 5-1 aconteceu no estádio Nou Camp, onde o Toluca acusou o
desgaste causado pela fantástica atuação contra o Grêmio na fase de grupos da
Copa Libertadores da América e foi derrotado com contundência pelo Club León.
Com o revés sofrido pelo Pachuca, a equipa de Luis Fernando Tena assumiu a
segunda colocação da classificação. Germán Cano, Maxi Moralez, Mauro Boselli
(bis) e Elías Hernández foram os responsáveis pelos golos da Fiera, sendo que o médio paraguaio
Richard Ortiz chegou a conseguir o 1-1 durante a primeira parte com um remate
espetacular de longa distância.
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De
maneira menos evidente, o Pumas UNAM
também acusou a vitória sobre o Emelec na competição continental sul-americana,
até porque o treinador Memo Vázquez descansou nove de seus habituais titulares
no duelo contra o Santos Laguna, no estádio Olímpico Universitario. No
final, Felinos e Guerreros empataram por 1-1, um resultado que mantém ambos na zona
média da classificação. O veterano Daniel Ludueña, que completou uma excelente
atuação e foi fator determinante para a superioridade dos locais durante os 90
minutos, até colocou o Pumas em vantagem nos minutos iniciais, mas o médio
Néstor “Avión” Calderón decretou o resultado definitivo na marcação de uma
grande penalidade ainda durante a primeira parte. Este mesmo marcador se repetiu em um duelo entre conjuntos desesperados
como Jaguares de Chiapas e Chivas Guadalajara. O jovem extremo Carlos
Cisneros até colocou o Rebaño Sagrado
em vantagem durante a primeira parte, mas habitual suplente Luis “Chaka”
Rodríguez evitou que a equipa treinada pelo argentino Matías Almeyda alcançasse
sua primeira vitória no torneio Clausura 2016. O empate faz com que ambos sigam
igualados com cinco pontos, estando entre os quatro piores classificados do
torneio. Na conclusão da jornada, o
Puebla conquistou sua terceira em sete jogos, causando a sétima derrota do
Dorados de Sinaloa no campeonato. O conjunto treinado por José Guadalupe
Cruz até ficou em vantagem no marcador no estádio Cuauhtémoc, mas os golos dos
argentinos Matías Alustiza (bis) e Damián Escudero acabaram propiciando o
triunfo da Franja, que pela primeira
vez esteve totalmente focada na Liga MX em 2016, já que anteriormente a
participação na fase prévia da Libertadores dividia as atenções da equipa de
Pablo Marini. Os avançados Martín Zúñiga e Milton Caraglio marcaram para o Gran Pez, ambos na sequência de bolas
paradas.
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PD +
Na
noite de sexta-feira, o jovem mexicano Erick Aguirre, nascido em fevereiro de
1997 e originalmente lateral-direito, atuou como médio defensivo no 4-4-2 do
Monarcas Morélia e foi quem melhor interpretou o que era necessário para que a
equipa treinada por Enrique Meza dominasse o Tijuana. Este fato demonstra como
Aguirre pode se tornar um grande meio-campista e como sua inteligência sobre o
terreno de jogo é um fator diferencial, inclusive para compensar a ausência de
um físico mais imponente.
PD –
Neste
momento, o Tigres UANL possui dois problemas: cria muitas ocasiões, mas marca
poucos golos considerando o número de oportunidades que elabora e perde
facilmente a tensão competitiva em fase defensiva necessária para dominar o
futebol mexicano como tal plantel está capacitado para conseguir. São dois
problemas que precisam ser corrigidos o mais rapidamente possível por Ricardo
“Tuca” Ferretti porque fazem com que jogos como contra o Querétaro terminem em
empate apesar da clara superioridade dos Felinos.
CLASSIFICAÇÃO
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MELHORES MARCADORES
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PRÓXIMA JORNADA (8ª)
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